terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Diário de uma sissie parte 13 – A ESCOLA DE ETIQUETA PARA SISSIES

Lady Sonia um dia implicou com meus modos e chegou à conclusão de que eu não era ainda uma sissie perfeita. Ela ainda me achava muito masculina e para consertar meus modos, resolveu me matricular em uma escola de sissies. A escolhida foi a Escola de Etiqueta para Sissies de Madame Pietra.
A própria Madame Pietra veio nos recepcionar e fez questão que Lady Sonia me deixasse sob seus cuidados pessoais.
Eu estava nervosa, com um friozinho na barriga. Afinal, durante mais de dois anos eu ficara muito mais tempo em casa, convivendo com vadia, Lady Sonia e seu amante.
Fui levada por um corredor e apresentada a todas as meninas. A maioria delas estava com o uniforme da casa, que era parecido com um uniforme de colegial. Elas usavam saia plizada cor de rosa. A saia terminava um palmo acima do joelho. Abaixo da saia, eu logo descobriria, usavam calcinha de algodão rosa com pequenos desenhos de corações vermelhos. Aliás, o coração era o símbolo da casa. Na parte de cima, além do sutiã rosa, usavam uma camisa branca com charmosos e delicados botões rosa no formato de flores. Nos pés, usavam sapatilhas vermelhas e meias brancas que iam até quase o joelho.
Quando eram apresentadas a mim, elas pegavam, usando as pontas dos dedos, a saia e a levantavam dos dois lados do corpo, ao mesmo tempo em que inclinavam o tronco, abaixavam a cabeça e diziam: “Seja bem vinda. Estamos muito felizes por tê-la conosco”. Não pude deixar de observar que, enquanto faziam isso, elas cruzavam os pezinhos, mas mantinham as pernas esticadas, o que dava ao conjunto um efeito elegante e feminino.
Fui levada até meu quarto, no qual havia duas camas. Uma era minha, a outra era ocupada por minha colega de quarto, Clarinha. Era uma menina magra e loira, de cabelos cacheados. Ela me cumprimentou como as outras, mas depois me deu um beijo na bochecha.
Olhei à minha volta e quase explodi de felicidade. O quarto era lindo, mais lindo do que eu poderia imaginar. As duas camas eram de madeira branca pintada com lindos corações vermelhos. Sobre o colchão, uma linda colcha rosa, toda bordada com corações vermelhos. O travesseiro era um lindo coração de veludo vermelho. Em um dos cantos havia um lindo armário embutido e sem portas onde percebi que seria o local em que deveria guardar minhas roupas. A porta do quarto era de vidro com adesivos representando corações, estrelas e ursinhos.
- Aqui as portas não existem, ou são de vidro, explicou Madame Pietra, para que vocês aprendam que nesta escola não deve haver segredos ou intimidades.
Para comprovar isso, Madame Pietra mostrou o banheiro que havia dentro do quarto. De fato, a porta era de vidro, mas mais surpreendente é que a parede de fundo, que dava para o corredor, também era de vidro.
- Dessa forma, podemos observa-las a qualquer momento para sabermos se estão tendo comportamento adequado para menininhas.
Continuei olhando o quarto. Entre as duas camas havia um abajur rosa com rendas brancas. A base do abajur era formada por uma linda figura em resina, representando duas meninas lado a lado. O vento havia levantado a saia das duas, que estavam muito ruborizadas tentando segurar a parte da frente, mas com isso deixavam totalmente descoberta a parte de trás, que revelava calcinhas de algodão com detalhes em renda vermelha.
Entre o guarda-roupa e o banheiro, havia um estante embutida, com vários bichinhos de pelúcia e grande espelho na base do qual ficava uma grande variedade de produtos de maquiagem. Para se sentar, havia um banco no formato de coração. Também observei que os sabonetes que ficavam guardados nessa estante eram todos vermelhos e no formato de coração.
Madame Pietra avisou-me que eu e Clarinha seríamos totalmente responsáveis pela limpeza e manutenção da ordem no quarto. Par mim isso não seria problema, pois eu já estava acostumada a servir de empregada na casa de Lady Sonia.
Dizendo isso, despediu-se e nos deixou a sós.