quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Diário de uma sissie 4 - O leilão

Com o tempo eu fui crescendo e me tornando cada vez mais feminina. Tia Vanda tinha algum trabalho para raspar os poucos pelinhos que apareciam em meu corpo, mas logo resolveu isso fazendo depilação com cera quente, que durava muito mais tempo e deixava minha pele muito mais macia.

Titia achou então que eu havia chegado a época de eu sair de baixo de sua saia.

Ela iria arranjar uma nova dona para mim. Para isso, ela entrou em contato com uma Senhora especializada em leiloar escravos e Sissys. Na verdade, ela ganhava a vida com as comissões de tais leilões.

Num dia combinado, Tia Vanda me levou de carro até uma casa muito grande. Nós fomos recebidas por uma escrava com uniforme de empregada, que nos conduziu até uma quarto. Tia Vanda tirou toda a minha roupa e me deixou sozinha, sentada em um banquinho de veludo. Eu não estava acostumada a sair de casa e me sentia muito insegura. Para piorar, o quarto tinha pouquíssima iluminação, de modo que eu mal podia ver onde estava. Depois de um longo tempo, Tia Vanda apareceu e me guiou até uma outra porta. Fui introduzida em novo compartimento que tinha como uma iluminação uma luz vinda do teto.

- Vá e fique debaixo da luz. – ordenou Tia Vanda. Obedeci, mas muito constrangida. Eu logo percebera que estava em uma espécie de palco e, lá embaixo, havia várias pessoas me olhando. Elas podiam me ver em todos os detalhes, mas eu mal podia advinhar seus rostos na penumbra. Ao meu lado havia uma espécie de palanque, de onde a leiloeira, vestida com um lindo vestido preto, fazia minha descrição.

- A nossa peça de hoje – disse ela – é uma Sissy que atende pelo nome de Penélope. Ela foi criada desde pequena como uma menina e é indicada para rainhas que gostam de inversão e feminilização. O primeiro lance é de 500 dólares.

- 600 dólares. – disse uma voz na escuridão. Era uma mulher.

- 800 dólares. – disse outra mulher.

- Mil e quinhentos dólares. – retumbou uma voz.

- Alguma outra oferta? – perguntou a leiloeira.

O auditório ficou em silêncio por longo tempo. Então a mulher bateu o martelo na mesa e declarou: Vendida! Então comecei a ouvir passos de salto alto. Em seguida uma mulher imensa subiu no palco. Ela devia ter aproximadamente um metro e oitenta e cinco. Tinha cabelos ruivos anelados e vestia-se totalmente de preto. Tinha um olhar imponente, de quem está acostumada a mandar. Examinou-me por um longo tempo e perguntou para a leiloeira, sem desviar os olhos de minha bundinha.

- Ela já mexeu no seu piupu?

-Posso assegurar que ela nem mesmo nunca tocou no seu piupu.

- Ótimo. Vamos fazer o casamento. Logo começaram os preparatórios para meu casamento.

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