sábado, 13 de novembro de 2010

Diário de uma sissie 10 – TREINAMENTO DE DOGWOMAN


Acordei assim que o sol nasceu. Eu estava ansiosa e preocupada com o que iria acontecer. Nas outras jaulas do canil, os outros chachorros humanos também acordavam e soltavam latidos, pedindo por comida. Não passou muito tempo e o treinador apareceu. Foi passando de jaula em jaula e jogando comida de cachorro nas tijelas. Eram aquelas bolachinhas redondas que se compra em supermercados. Como eram muito secas, o treinador também colocava leite em outra tijela.
Todos recebiam o treinador com latidos de felicidade, pequenos pulinhos e abanadas de rabos. Finalmente chegou a minha vez. Experimentei a comida e era muito estranha. Como era parecida com biscoito, parecia ser doce, mas era salgada e tinha gosto de carne.
De fato, era muito seca e só dava para comer bebendo leite. Eu havia sido avisada para não usar as mãos e comi tudo usando apenas a boca. Depois de dar comida para todos os animais, o treinador saiu com eles para que fizessem suas necessidades. Iam de três em três para um terrário, onde faziam coco e xixi. Enquanto isso, uma escrava lavava os canis com jorros de água. Depois de se aliviarem, os cachorrinhos e cachorrinhos eram higienizados pelo próprio treinador, que usava para isso uma mangueira, que esguichava em suas bundas.
Depois disso, eram deixados um pouco livres para brincarem entre si. Depois de algum tempo, Lady Sônia saiu do casarão. Todos os animais já tinham sido levados para fazerem suas necessidades e só faltava eu. Fui retirada da cela e levada ao terrário. O treinador me orientava para andar de quatro, balançando a bundinha como se fosse um rabo. Depois que fiz minhas necessidades, o treinador me lavou e colocou em minha bundinha um consolo cuja parte externa era um verdadeiro rabo de cavalo. Depois começou o treinamento. Ele me ensinou a respirar com a boca aberta, deixando a língua para fora e arfando, como uma cadelinha.
Ainda treinamos muito o jeito de andar e depois fui ensinada a fazer festa, dando pequenos pulinhos e lambendo os pés tanto dele quando de minha Senhora. Ele me ensinou ainda muitos truques, como pegar um osso de plástico que era jogado longe. Me ensinou também a sentar como uma cadelinha e a fingir de morta. Bastava uma ordem dele para que eu obedecesse:
- Senta! Finja de morta! Pegue o osso!
Também aprendi a equilibrar uma bola em meu focinho. Essa foi a parte mais difícil, mas a que mais divertiu minha senhora. No final de horas de treinamento eu já estava fazendo isso tão bem quanto uma cachorrinha de circo. Ao final de dois dias de treinamento eu já era uma perfeita dogwoman

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